A cesta básica de Fortaleza registrou o maior aumento dos últimos 12 anos entre as principais capitais brasileiras. De acordo com a última pesquisa divulgada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), na capital cearense o crescimento foi de 19,99%. Natal vem logo atrás, com 17,93%, seguida por Goiânia, 17,22%, Vitória, 11,23%, e Belo Horizonte, 10,87%.
Apenas em março, 14 das 17 capitais tiveram elevação nos preços. A maior foi percebida em Natal, 6,19%, onde para comprar os 13 produtos da cesta básica o consumidor teve de desembolsar R$ 234,85. A segunda maior elevação (4,90%) ocorreu em Salvador, onde a cesta aumentou para R$ 220,75, e a terceira, em Vitória (4,88%), onde os consumidores pagaram R$ 258,32. Em seguida, vêm o Rio de Janeiro, com aumento de 4,33% e custo de R$ 259,80, e Florianópolis, com alta de 3,65% e valor de R$ 250,28.
Em São Paulo, a correção foi de 2,45%. A capital paulista continua sendo a localidade que tem o custo mais elevado (R$ 267,58). Na sequência da lista das cestas mais caras aparecem Porto Alegre, com alta de 1,80% e valor de R$ 261,13. Na outra extremidade, Aracaju é a que tem o menor valor (R$ 192,35), com reajuste de 0,89%.
As três capitais em que o valor da cesta básica caiu são Recife (-0,77%), passando para R$ 209,77; Manaus (-0,54%); para R$ 251,38, e Brasília (-0,05%), para R$ 250,35. Entre os produtos, os grandes vilões do custo da cesta básica foram a batata, que aumentou em todas as capitais do Centro-Sul; o café, cujo preço subiu em 16; o óleo de soja, que ficou mais caro em 15 cidades, e o tomate, que teve reajuste em 14.
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