A população da praia da Caponga promete fazer uma manifestação nesta segunda-feira (26) contra a demolição que o Departamento Estadual de Rodovias (DER) vai executar na ponte que liga o local a cidade de Pindoretama.
Segundo o presidente da Associação dos Empreendedores de Turismo, Cultura e Artesanato de Cascavel (Assetuc), Mamede Rebouças, a demolição vai trazer grandes transtornos para a população local, pois a ponte faz parte do acesso principal da região. "Queremos que eles primeiro construam uma nova ponte e depois acabem a antiga ou que façam um desvio".
Mamede ainda faz um apelo: "Caso não tenham condição de fazer a ponte nova primeiro, que venham aqui conversar com a gente para criar uma alternativa viável para a população". Segundo o presidente Assetuc, a população não foi procurada para debater sobre a obra.
Em entrevista ao Diário do Nordeste, o gerente do Distrito Operacional, Oscir Holanda disse que não será feito um desvio, pois o local está cercado por área de proteção ambiental. "As pessoas conseguirão passar a pé. No entanto, quem estiver em caminhão, carros particulares e motos, terá que ir por Cascavel, não haverá outra rota", explica.
Mamede rebate que o local é dividido pelo lado esquerdo e direito, e que vários povoados locais ficarão sem acesso a praia da Caponga. "Os povoados da Vila Imprensa, do Morro, Campo, Balbino e as escolas particulares ficam no lado esquerdo, já o comércio, igreja e escolas municipais do lado direito. A demolição vai ilhar o outro lado da Caponga".
De acordo com o DER, a ponte terá de ser demolida devido à precariedade do local, mas não será necessário o uso de nenhum equipamento para causar explosão. A interdição começa na próxima terça-feira (27), e depois de dez dias a ponte será demolida.
A previsão é que a reforma termine em pelo menos 120 dias, tem o custo avaliado em aproximadamente R$ 300 mil.
FONTE: DIÁRIO DO NORDESTE.
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