sábado, 4 de dezembro de 2010

Confira o ranking das maiores regiões metropolitanas


São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Porto Alegre e Recife são as maiores.
Salvador, 3ª maior capital, tem sua região metropolitana em 7º lugar.

Do G1, em São Paulo

Dados populacionais do Censo 2010 divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta semana mostram crescimento das regiões metropolitanas em todo o país. São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Porto Alegre e Recife continuam sendo as cinco regiões metropolitanas mais populosas do país, somando mais de 44,4 milhões de habitantes. Em todo o país, o Censo 2010 registrou 190.732.694 habitantes.

Na lista dos dez municípios mais populosos, Belo Horizonte, Curitiba e Recife perderam posições na comparação com o censo realizado em 2000. No levantamento antigo, essas capitais ocupavam as posições de número 4, 7 e 8, respectivamente. Em 2010, passaram para as posições 6, 8 e 9.Houve algumas mudanças na posição das capitais quanto ao tamanho de sua população. Destaca-se por um lado Brasília e Manaus que ganharam duas posições e por outro Belo Horizonte e Vitória que perderam duas posições.

"A análise isolada do crescimento populacional das capitais não permite vislumbrar o crescimento de suas regiões metropolitanas, já que muitas destas apresentam ritmo de crescimento diferente de suas capitais ou principais municípios", afirma Ernesto Galindo, técnico do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Salvador, apesar de ser a terceira maior capital, tem sua região metropolitana classificada apenas em sétimo lugar. O inverso ocorre com Recife (em nono lugar), que possui uma população bem menor que a de Salvador (em mais de um milhão de habitantes), por exemplo, mas sua região metropolitana se mantém em quinto lugar.

"O porte populacional e o número de municípios das regiões metropolitanas e seu crescimento e posição devem ser observados com os devidos cuidados", afirma Galindo. Segundo ele, se for considerada a mesma base territorial das regiões metropolitanas em 2010 para o ano de 2000, sua participação na população brasileira variou pouco, partindo de 43,52% em 2000 para 43,88% em 2010.

CONFIRA O RANKING DAS POPULAÇÕES DAS REGIÕES METROPOLITANAS DO PAÍS
Regiões Metropolitanas 2010EstadoPopulação 2000Posição 2000*População 2010Posição em 2010
São PauloSP17.878.703119.672.5821
Rio de JaneiroRJ10.792.518211.711.2332
Belo HorizonteMG 4.819.2883 5.413.6273
Porto AlegreRS 3.718.7784 3.960.0684
RecifePE 3.337.5655 3.688.4285
FortalezaCE 3.056.7697 3.610.3796
SalvadorBA 3.120.3036 3.574.8047
CuritibaPR 2.768.3948 3.168.9808
CampinasSP 2.338.1489 2.798.4779
ManausAM 1.725.53612 2.210.82510
GoiâniaGO 1.743.29711 2.173.00611
BelémPA 1.795.53610 2.040.84312
Grande VitóriaES 1.438.59614 1.685.38413
Baixada SantistaSP 1.476.82013 1.663.08214
Grande São LuísMA 1.091.97915 1.327.88115
NatalRN 1.078.23316 1.295.62716
João PessoaPB 1.019.64617 1.198.67517
MaceióAL 989.18218 1.156.27818
Norte/Nordeste CatarinenseSC 906.98219 1.094.57019
FlorianópolisSC 816.31520 1.012.83120
AracajuSE 675.66723 835.65421
Vale do Rio CuiabáMT 726.22021 834.06022
LondrinaPR 678.03222 764.25823
Vale do ItajaíSC 558.16526 689.90924
Campina GrandePB 636.31524 687.13525
Vale do AçoMG 563.07325 615.00426
MaringáPR 517.49028 612.61727
AgresteAL 556.60227 601.25128
CaririCE 497.78229 564.55729
CarboníferaSC 484.91630 550.24330
Foz do Rio ItajaíSC 375.58931 532.83031
MacapáAP 363.74732 499.11632
ChapecóSC 353.76533 403.45833
TubarãoSC 324.59136 356.79034
LagesSC 348.83534 350.60735
Sudoeste MaranhenseMA325.22935345.87836
* Calculado a partir da mesma base territorial das RMs em 2010, apesar de algumas RMs não existirem em 2000 e outras terem composição diferente da atual.
FONTE: G1

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Petista reclama da escolha de diretores

Segundo o deputado, as prefeituras cearenses ainda estão nomeando os diretores de escolas por influência política

O deputado Artur Bruno (PT) se mostrou preocupado com o diagnóstico divulgado pelo movimento "Todos pela Educação" mostrando que apenas 8,1% dos alunos que concluem a 3ª série do Ensino Médio na rede pública estadual, sabem adequadamente matemática. Para o parlamentar, a situação é "gravíssima", contudo, observa que a educação no Brasil também tem números indesejáveis.

Para o deputado, é preocupante a educação do País ter atingido média 4,6, conforme avaliação do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), quando a média internacionalmente aceita é 6,0. Outro dado alarmante, destaca Artur Bruno, é o fato de 10% da população brasileira acima de 15 anos ser analfabeta.

A Assembleia, através da Comissão de Educação, presidida por ele, realizou este ano, visitas a 26 escolas estaduais, onde de foi encontrada uma estrutura física precária, dificuldade de acessibilidade e outras falhas, embora tenha ressaltando o avanço conquistado pelo Governo Cid Gomes, com a secretária Izolda Cela.

O deputado atesta que uma das saídas para melhorar a qualidade da educação em todo País está no aumento de recursos para a área. Atualmente ele informa que 5% do Produto Interno Bruto (PIB).

Indicação

Artur Bruno observa que não é apenas o aumento de recursos que vai garantir a melhoria na educação, é preciso também uma gestão de qualidade. O petista critica uma prática antiga ainda existente, segundo ele, que é a indicação política dos diretores de escolas.

No Estado, garante, essa prática foi abolida. Agora para ser um diretor nas escolas estaduais, de acordo com Artur Bruno, o candidato passa por uma prova de conhecimento, análise de título e eleição. Contudo afirma que nos municípios o que vale ainda é o "quem indica". Ele não fez ressalva em relação à Prefeitura de Fortaleza

Bruno destaca que muitos mecanismos foram criados no intuito de colaborar para a educação como, Ideb, Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) e Piso nacional do Magistério. Entretanto, avisa que é necessário investir mais na remuneração do professor e nas condições de trabalho.

DIÁRIO DO NORDESTE

Divisas do Ceará serão vigiadas

comandante da Polícia Militar do Ceará, coronel William Alves Rocha, se reuniu ontem pela manhã com representantes de Batalhões e Companhias das cidades que fazem divisas com outros Estados do Nordeste, do Serviço Reservado da PM, da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil e do Banco do Brasil para apresentar o plano da operação policial militar "Cinturão de Divisas".

A operação tem como objetivo bloquear as divisas dos Estados da Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí e Pernambuco com o Ceará por meio de blitze e barreiras. Também serão realizadas operações de saturação nos municípios limítrofes com os Estados vizinhos, dada a grande incidência de crimes como assaltos e narcotráfico. O deslocamento de bandos armados e a entrada de traficantes foragidos do Rio de Janeiro - em decorrência das ocupações do Morro do Cruzeiro e do Complexo do Alemão - são outros pontos que preocupam as autoridades policiais do Estado.

Para a execução da operação, serão mobilizados 304 policiais militares, efetivos da PRE e PRF, Polícia Civil, Poder Judiciário, do 40º Batalhão de Infantaria do Exército Brasileiro (apoio com cães), representantes do Ministério Público e Conselhos Tutelares. Todo o trabalho envolve a troca de informações com as polícias dos Estados que fazem divisa com o Ceará.

A ação dos policiais militares será subsidiada por informações levantadas pela Coordenadoria de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Coin) e pelo Serviço de Inteligência da Polícia Militar. "Tenho conversado com o gabinete do comandante geral (da Polícia Militar do Rio de Janeiro), no sentido de que nos mantenham informados da possibilidade de essas pessoas (traficantes) virem para o Estado do Ceará, seja entrando por Penaforte ou qualquer outra divisa que temos com Estados vizinhos", disse William Rocha em entrevista a uma emissora de TV local.

DIÁRIO DO NORDESTE

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Apenas 8,1% saem do Ensino Médio sabendo Matemática

Dados apontam déficit em Língua Portuguesa de alunos do 5º ano do Fundamental da rede pública no Estado

Diagnóstico divulgado pelo movimento "Todos pela Educação" revela quadro estarrecedor no Ceará. Apenas 8,1% dos alunos que concluem a 3ª série do Ensino Médio sabem adequadamente Matemática. No Ensino Fundamental o problema também é grave: só 11,1% dos que terminam o 9º ano têm conhecimento apropriado na disciplina.

O resultado não é muito diferente no restante do Brasil, onde quatro Estados, excluindo a região Norte, alcançaram bons desempenhos - Rio Grande do Norte; Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás. O restante acompanha a média nacional com 11% dos estudantes que terminam o terceiro ano do Ensino Médio estão tendo aprendizado apropriado em Matemática e apenas 14,8% dos que concluem (8º ou 9º ano) o Ensino Fundamental.

Relatório

Os dados fazem parte do relatório "De olho nas Metas", elaborado anualmente pelo "Todos Pela Educação", grupo da sociedade civil que tem como missão contribuir para a efetivação do direito de todas as crianças e jovens do Brasil à Educação Básica de qualidade até 2022, ano do bicentenário da independência do País.

A meta mais importe sugere que "até 2022, 70% ou mais dos alunos terão aprendido o que é adequado para a sua série". Se a evolução atual for mantida, o Brasil só vai atingi-la em 2050.

As outras metas a serem alcançadas são: toda criança de quatro a 17 anos na escola; toda criança alfabetizada plenamente até os oito anos; todo jovem com Ensino Médio concluído até os 19 anos e investimentos na educação ampliado e bem gerido.

O aprendizado em Língua Portuguesa é um pouco melhor, embora abaixo do ideal. Entre os alunos cearenses da 5ª e 4ª séries somente 27,5% obtêm nível adequado. No Brasil, os alunos que terminam o Ensino Médio (3º ano) com aprendizagem adequada são apenas 28,9%. Na conclusão do Ensino Fundamental o índice não passa de 26,3% e entre os alunos de 5ª/4ª séries chega a 34,2%.

Para o professor da Faculdade de Educação, Idevaldo Bodião, o resultado não traz nenhuma novidade e ocorre também em outras disciplinas como Ciências, História, Geografia. As soluções, afirma ele, também não são novas e já poderiam, se implementadas provocar mudanças para melhor nos próximos anos.

A primeira delas, aponta Bodião, diz respeito aos recursos. "Sem dinheiro suficiente não se faz quase nada". Para ele, o Brasil superou o desafio de possibilitar acesso à escola na educação básica, no entanto ainda existem barreiras no acesso às creches e educação infantil. A maior meta brasileira, no entanto, diz, é "efetivar o direito a aprender direito" e isso só se faz com mais dinheiro.

Hoje, analisa, se faz o que é possível com os recursos disponíveis vindos da proporção das matrículas. "O ideal seria fazer o que é necessário por meio do custo/aluno/qualidade, que tem parecer favorável no Conselho Nacional de Educação".

Outro ponto, indicado por ele, seria a implementação da Lei do Piso Salarial para professor de forma plena. "Com isso, o educador pode planejar aulas e se preparar melhor".

Outra questão diz respeito ao Plano Nacional de Educação, que se extinguirá esse ano e precisa de nova versão para os próximos dez anos. De acordo com Bodião, a Conferência Nacional de Educação, realizada entre março e abril passados, aprovou vários pontos, inclusive aumentar de 5% para 10% do PIB para a educação.

A educadora Nadja Furtado, da Comissão de Defesa do Direito à Educação no Ceará, afirma que apenas a expansão da matrícula não traz melhoria no ensino.

"Isso tem que vim acompanhado de medidas que passam, como o professor Bodião diz, por mais recursos".

METAS

1: Toda criança e jovem de 4 a 17 anos na escola

2: Toda criança plenamente alfabetizada até os oito anos

3: Todo aluno com aprendizado adequado à sua série

4: Todo jovem com Ensino Médio concluído até os 19 anos

5: Investimento em Educação ampliado e bem gerido

PESQUISA
SME diz que investe em melhorias

A Secretaria Municipal de Educação informa, por meio de sua assessoria de imprensa, que a Prefeitura de Fortaleza está investindo e caminhando para melhorar os resultados da meta 3. A SME esclarece que ainda é cedo para avaliações mais complexas, já que o "Todos Pela Educação" tem somente quatro anos de existência e o prazo para alcançar a meta é 2022.

"Em razão do calendário do Sistema Municipal de Ensino não ser compatível com o das outras escolas, a cidade de Fortaleza também sai prejudicada na avaliação, pois em novembro, mês em que é realizada a avaliação, os alunos municipais ainda estão em pleno andamento do ano letivo, diferente das outras cidades que já estão com o período letivo concluído", afirma.

Sobre o acesso a educação infantil, a SMS informa que a Prefeitura vem ampliando desde 2005 o atendimento ao ensino Infantil, priorizando a demanda dos bairros e do Orçamento Participativo. Para ampliar o atendimento em creche, a SME garante que vem promovendo convênios com associações, municipalizando creches e passou de 50 unidades em 2005 para 138 creches em 2010. Os dados representam um aumento de mais de 100% no número de vagas em creche, de 2005 pra cá.

Também estão sendo construídos Centros de Educação Infantil padrão MEC para atender crianças de um a cinco anos. Oito já foram entregues na atual gestão e mais sete devem ser entregues até 2012.

Seduc

A Secretaria de Educação Básica do Estado (Seduc), por e-mail, explica que não será possível a participação dos técnicos do órgão nesse momento. Os profissionais que atuam na área do Ensino Médio estão reunidos até os dias 2 e 3, com 300 diretores da rede estadual em um seminário. Já a equipe de avaliação da Seduc faz uma capacitação com os supervisores que vão atuar na aplicação do Sistema Permanente de Avaliação da Educação Básica do Ceará (Spaece) que acontece no período de 6 a 9 de dezembro, para estudantes dos 2º, 5º e 9º anos do Ensino Fundamental das redes estadual e municipais dos 184 municípios do Ceará, além das turmas da Educação de Jovens e Adultos (EJA) do Ensino Fundamental (7ª e 8ª séries) das escolas estaduais.

O Sistema, diz a nota, avalia as competências e habilidades nas áreas de Língua Portuguesa e Matemática dos alunos do 5º e 9º ano do Ensino Fundamental e das 1ª, 2ª e 3ª séries do Ensino Médio, cujos alunos fizeram prova de 16 a 18 de novembro.

A Seduc conhecerá ainda o nível de leitura, dos alunos do 2º ano do Ensino Fundamental (Spaece-Alfa), atendidos pelo Programa Alfabetização na Idade Certa (Paic), desenvolvido pelo Governo Estadual.

Além dos testes aplicados, o Spaece incluirá aspectos contextuais coletados por meio dos questionários: do aluno, para obter o perfil socioeconômico e hábitos de estudo; do professor e do diretor, para traçar o perfil e a prática docente.

O Spaece, afirma, tem por objetivo fornecer subsídios para formulação, reformulação e monitoramento das políticas educacionais, além de possibilitar aos professores, dirigentes escolares e gestores um quadro da situação da Educação Básica.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Exército atuará pela primeira vez como força de paz no Brasil, anuncia general

Rio de Janeiro - O Exército vai atuar, pela primeira vez, como uma força de paz no Brasil, no Complexo do Alemão, nos moldes do que já vem fazendo no Haiti. O anúncio foi feito pelo comandante do Exército, general Enzo Peri, durante visita hoje (2) à região ocupada pelas forças militares no último fim de semana.

O militar disse que a missão não será estranha à força, pois já é desempenhada fora do país. “Nós já fazemos ações policiais. Mas desse tipo, com essa magnitude, é a primeira”, observou.

O general Enzo afirmou que não teme algum tipo de problema, como já ocorrido em ações urbanas semelhantes. “Nós estamos preparados. Eles estão bem instruídos, eles são preparados”. Disse também que não teme qualquer desvio de conduta dos soldados, por conta de provocações de criminosos. “Nós estamos sempre atentos a isso tudo. O risco é inerente”.

O comandante do Exército informou que a situação de soldados que moram em comunidades e que estariam sendo ameaçados por traficantes está sendo investigada. “Nosso trabalho de inteligência está averiguando e definindo a extensão e profundidade [das ameaças]. Nós daremos a proteção necessária”, garantiu.

O comandante do Comando Militar do Leste, general Adriano Pereira Junior, que acompanhou a inspeção realizada pelo comandante do Exército, afirmou que a força dispões de oito mil homens em condições de atuar no conceito de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) – policiamento urbano – , e que estão prontos para reforçarem operações em outras favelas do Rio de Janeiro.

AGENCIA BRASIL

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Justiça absolve Tiririca da acusação de falsificar documento para provar que não é analfabeto

O deputado federal eleito Francisco Everardo Oliveira Silva, o Tiririca, foi absolvido da acusação de ter falsificado uma declaração à Justiça Eleitoral na qual afirma saber ler e escrever. A declaração consta do pedido de registro de candidatura para as últimas eleições. O juiz da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, Aloísio Sérgio Rezende Silveira, que absolveu Tiririca, julgou que basta o conhecimento básico da leitura e da escrita para que o indivíduo não seja considerado analfabeto. Ele disse que a Justiça Eleitoral não tem considerado inelegíveis os analfabetos funcionais (que conseguem, pelo menos, escrever o próprio nome e ler algumas palavras), só os absolutos (que não sabem sequer escrever o próprio nome).

Segundo nota da Justiça Eleitoral, o juiz avaliou que “do conteúdo probatório trazido pela defesa e complementado pelo ditado simples, seguido de leitura e compreensão de texto, impõe-se a sua absolvição sumária quanto ao fato imputado no aditamento da denúncia”. O juiz considerou “irrelevante” investigar quem escreveu a declaração apresentada por Tirirca à Justiça Eleitoral ou em que circunstâncias foi redigida.

Tiririca foi submetido a um teste de leitura e ditado no dia 11 de novembro e, segundo o juiz, demonstrou "um mínimo de intelecção do conteúdo do texto, apesar da dificuldade na escrita". Ele também foi inocentado da acusação de falsidade na declaração de bens, por causa da declaração de Imposto de Renda que confirma que o deputado eleito não tem posses que indiquem a necessidade de recolhimento de impostos.

AGENCIA BARSIL

Desmatamento na Amazônia cai 14% e alcança menor taxa em 22 anos

Entre agosto de 2009 e julho de 2010, a Amazônia perdeu 6.450 quilômetros quadrados (km²) de floresta. É a menor taxa anual de desmate registrada pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), desde o início do levantamento, em 1988.

A área desmatada equivale ao tamanho do Distrito Federal ou a quatro vezes o da cidade de São Paulo. O número foi divulgado hoje (1°) pelo diretor do Inpe, Gilberto Câmara, e representa uma queda de 14% em relação ao ano passado, quando o desmatamento atingiu 7,6 mil km² da Amazônia Legal.

“É um número auspicioso, é uma redução de 14% em relação ao ano anterior, que já teve uma redução significativa”, avaliou Câmara.

A taxa é calculada pelo Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal (Prodes), que utiliza satélites para observação das áreas que sofreram desmatamento total, o chamando corte raso.

O desmatamento anual ficou acima do esperado pelo governo, que projetava uma taxa de 5 mil km².

Segundo Câmara, o Inpe registrou redução significativa do desmatamento nos três estados que tradicionalmente lideram o ranking de derrubadas: Mato Grosso, Pará e Rondônia.

Com a taxa de anual de 6 mil km², o Brasil se aproxima da meta de reduzir o desmatamento da Amazônia em 80% até 2020. Pelo cronograma, assumido em compromisso internacional, daqui a dez anos, o país chegará a uma taxa anual de 3,5 mil km² de desmate. O governo já cogita antecipar o cumprimento da meta para 2016.

De acordo com o Inpe, a margem de erro da estimativa anual de desmatamento é de 10%, ou seja, pode resultar em uma variação de 645 km² para ou mais ou para menos quando os dados forem consolidados.

AGENCIA BARSIL

Expectativa de vida do brasileiro aumenta para 73 anos, 2 meses e 1 dia

A esperança de vida do brasileiro ao nascer subiu para 73 anos, 2 meses e 1 dia em 2009. Em relação a 2008, houve aumento de 3 meses e 22 dias e, na comparação com 1980, o brasileiro ganhou mais 10 anos, 7 meses e 6 dias. Os dados fazem parte da pesquisa Tábua da Mortalidade 2009, divulgada hoje (1º) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O estudo revela também que houve queda significativa na mortalidade infantil nos últimos 29 anos. Em 1980, a taxa era de 69,12 óbitos de crianças com menos de 1 ano para cada mil nascidas vivas. Em 2009, passou pra 22,47 em cada mil.

Segundo o IBGE, houve aumento da proporção de mortes no primeiro mês de vida, ou seja, por questões congênitas (de 40,7% para 67,3%) entre 1980 e 2008. Já as mortes entre o primeiro mês e o primeiro ano de vida – que estão mais associadas às condições de vida da população, como acesso a saneamento básico, à água tratada e à alimentação – caíram de 59,3% para 32,7%.

A Tábua da Mortalidade é divulgada anualmente pelo IBGE desde 1999.

AGENCIA BARSIL

Atraso no diagnóstico é desafio para combate à aids no Brasil

Entre os desafios do combate à aids no Brasil, está o atraso no diagnóstico da doença. Para o presidente do Fórum de Organizações Não Governamentais (ONGs) Aids do estado de São Paulo, Rodrigo de Souza Pinheiro, ainda faltam informações e campanhas nesse sentido.

Segundo Pinheiro, o Estado cumpre seu papel de certa forma, mas ainda há muitos desafios. “Um deles é a questão do diagnóstico tardio, muitas pessoas ainda demoram para ser diagnosticadas, então acho que deveríamos ter mais campanhas, mais serviços que pudessem atender e conscientizar a população a fazer o teste de HIV”, afirma.

“Outro grande desafio no Brasil é a inclusão de pessoas soropositivas na sociedade. O preconceito com as pessoas que convivem com HIV/aids é muito grande. Uma das questões que temos trabalhado é para que realmente venha a diminuir essa questão do preconceito e da discriminação”.

O Fórum de ONG's Aids de São Paulo tem 122 organizações associadas, mas existem outras entidades no estado que atuam no combate à doença. Elas trabalham em parceria com os municípios, para atender populações que o Poder Público não consegue atingir.

Cada ONG tem um tipo de atuação, algumas trabalham com prevenção, outras com direitos humanos, e o fórum faz um trabalho de articulação de políticas públicas. “Temos uma reunião mensal aqui em São Paulo onde são discutidas as questões prioritárias, como falta de medicamentos, e levamos essas questões ao governo. Temos vários tipos de atuação para melhorar a qualidade de vida das pessoas soropositivas”, relata Pinheiro.

De acordo com ele, é importante que as pessoas tenham mais informações sobre a transmissão do vírus HIV. Outra atitude que o fórum está tomando é tentar aprovar na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 6.124/2005 que criminaliza a discriminação de pessoas que vivem com o HIV.

“A questão da prevenção também é um grande desafio, principalmente para as populações mais vulneráveis, e o Estado deixa a desejar nesse sentido. Se a gente analisar, no Brasil temos falhado muito na questão do acesso, tanto das pessoas que vivem com o HIV, quanto das demais que precisam do serviço de saúde. Isso é um grande desafio para o governo que está assumindo. É necessário também facilitar acesso aos preservativos e aos testes. Em alguns estados, principalmente do Norte e Nordeste, isso ainda é muito complicado, e é onde a epidemia tem mostrado um nível de crescimento”.

Cerca de 250 mil brasileiros não sabem que foram infectados por HIV




Brasília - Cerca de 630 mil brasileiros vivem com HIV em todo o país – desses, 255 mil não sabem que foram infectados. Os dados foram divulgados hoje (1º) pelo Ministério da Saúde.

De acordo com a pasta, o número de testes de HIV distribuídos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) passou de 3,3 milhões, em 2005, para 8,9 milhões em 2009. O índice de testagem para HIV em todo o país, no ano passado, foi de 38,4%.

A maioria dos brasileiros com HIV em 2009 é formada por brancos (47,7%). Em seguida, estão os negros (46,8%), os amarelos (0,5%) e os indígenas (0,3%), mostra boletim epidemiológico divulgado hoje (1º) pelo Ministério da Saúde. Segundo o estudo, 4,7% dos pacientes não declararam raça ou cor.

Do total de casos registrados no ano passado (20.832), a maior proporção de infecções está entre brasileiros que têm entre oito e 11 anos de estudo (30%). Em 1999, a incidência era maior entre aqueles com menos escolaridade: 29,5% dos casos foram verificados entre pessoas com até três anos de estudo.

Entre as mulheres infectadas, a média é de quatro a sete de anos de estudo e, entre os homens, de oito a 11

O número de novas infecções por HIV no Brasil passou de 37.465, em 2008, para 38.538, no ano passado, de acordo com dados divulgados hoje (1º) pelo Ministério da Saúde.

Para a pasta, o crescimento não é preocupante, porque resulta do aumento de testagens em todo o país.

O boletim epidemiológico aponta ainda que 11.839 pessoas com HIV morreram em 2009, praticamente o mesmo número registrado em 2008 (11.815). Desde os anos 80, mais de 229 mil pessoas morreram em decorrência da doença.


AGENCIA BRASIL