Isabela Vieira
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – Embora os cidadãos sejam obrigados, por lei, a prestar informações ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o chefe da unidade do Rio, Romualdo Rezende, disse hoje (2) que prefere que os moradores respondam à pesquisa do Censo 2010 por estarem convencidos da importância do trabalho.
Para fazer o Censo 2010, o IBGE visitará, até o dia 31 de outubro, os 58 milhões de domicílios do país, para colher informações sobre os moradores e as condições de vida das famílias brasileiras. Cerca de 190 mil recenseadores já estão nas ruas para levar os questionários aos cidadãos.
Segundo o IBGE, até hoje não há registro de que a Lei 53.534, de 1968, que obriga a população a responder o questionário, tenha sido aplicada. A lei instituiu o pagamento de multa de até dez salários mínimos para quem se recusar a atender aos recenseadores do IBGE. Rezende destacou que a lei também garante o sigilo da informações.
"Na recusa da informação, está prevista uma multa. Mas isso nunca foi usado pelo IBGE porque não nos interessa multar as pessoas, mas convencê-las da seriedade do nosso trabalho e da importância de se responder às pesquisas da instituição, principalmente o censo", afirmou. Para Rezende, o melhor é que os cidadãos respondam às perguntas por vontade própria.
Para colher informações sobre os brasileiros, os recenseadores vão visitar os domicílios durante a semana, nos fins de semana e até mesmo à noite, no caso de o morador estar fora de casa durante o dia, no horário comercial.
Nesta edição do censo, existe também a possibilidade de o morador responder à pesquisa pela internet. O cidadão deve pedir ao recenseador de sua localidade os códigos de acesso ao formulário e preenchê-lo em até cinco dias por meio de computadores com conexão banda larga.
Edição: Lana Cristina
Agencia Brasil
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