O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, alimenta, em conversas com interlocutores, a expectativa de que uma superexposição do presidente Lula ofusque sua candidata Dilma Rousseff.
A torcida é para que o comando da campanha petista exagere na dose, reforçando uma imagem de dependência de Dilma. Nas palavras de um íntimo colaborador de Serra, "quanto mais forte Lula, mais fraca é Dilma".
Uma overdose de Lula poderia facilitar a estratégia desenhada na oposição: abalar a confiança em Dilma. Sob dúvida, ela seria obrigada a se expor sozinha. Não é à toa que, nas conversas, Serra diz que insistirá na tecla de que governo não se terceiriza.
"Vamos explorar a debilidade da adversária. Uma candidata que não aparece, não debate, que assina um documento e volta atrás", afirma o presidente do PSDB, Sérgio Guerra (PE).
"Quero vê-la num palanque sem o ventríloquo", desafia o líder do PSDB na Câmara, João Almeida.
FIASCO
Anteontem, os tucanos estavam apreensivos com a organização do comício de Dilma no Rio. Prejudicado pela chuva, o evento --que chegou a reunir cerca de 15 mil pessoas à tarde--, terminou com apenas mil pessoas.
Apesar do fiasco petista, a situação do Rio preocupa o PSDB. Hoje, a cúpula da campanha reconhece que errou ao fechar uma aliança com o PV de Fernando Gabeira (e de Marina Silva) que deixou Serra sem nenhum palanque próprio no Estado.
Insatisfeito com a articulação, Serra até se afastou do patrocinador do acordo: seu amigo e candidato a vice-governador, Márcio Fortes.
Fonte Folha de São Paulo
No Rio, 2ª maior cidade do País só 1000 pessoas no comício, realimente um fiasco. Aliás esse PT é um grande fiasco.
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