Desde o fim do primeiro turno, quando as pesquisas apresentaram dados diferentes dos números das urnas além da margem de erro, os institutos de pesquisa vêm sendo alvo de críticas de candidatos e militantes.
A última é endereçada ao instituto Sensus. Segundo a pesquisa do instituto mineiro, a diferença entre Dilma e Serra é de cinco pontos percentuais. Nos demais, Dilma tem uma vantagem de, no mínimo, 10 pontos percentuais.
A divulgação dos dados do Sensus foi atrasada e conturbou a pesquisa. Sites e blogs comentaram que o adiamento ocorreu devido à revisão dos números, pois teria ocorrido uma grande discrepância em relação à pesquisa Sensus divulgada dia 15 de outubro.
Em nota oficial, o diretor do Sensus, Ricardo Guedes, afirmou que a informação não procede. O atraso ocorreu porque houve demora no repasse de informações. Guedes diz também que o Sensus “captou a mesma onda” dos demais, a de ampliação da diferença entre Dilma e Serra. (Veja quadro acima).
O próprio Sensus foi processado pelo PSDB em abril deste ano, quando o instituto apresentou pela primeira vez Dilma à frente de José Serra. Na última semana, a pesquisa Sensus foi usada no programa eleitoral de Serra, já que é a pesquisa que coloca o tucano em melhor posição.
De acordo com Ricardo Guedes, pesquisa não tem poder de influenciar eleitor e, portanto, elas não prejudicam candidatos em desvantagem. “Se influenciasse, o resultado (no primeiro turno) seria outro”, argumenta
Guedes. (AT)
FONTE: O POVO - http://www.opovo.com.br/app/opovo/politica/2010/10/23/noticiapoliticajornal,2055861/pesquisa-sensus-contraria-dados-dos-demais-institutos.shtml
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