No Ceará, estima-se que haja algo em torno de 70 mil casas de taipa instaladas na zona rural e urbana dos municípios. Esse tipo de morada, não seria tão problemático não fosse à fragilidade das construções de barro. Com paredes esburacadas e sem reboco, as madeiras, geralmente carnaúba e cipós ficam expostas à umidade o que em muito favorece a presença de vários parasitas como o transmissor da Doença de Chagas que ainda não foi erradicada visto ainda haver um grande número de moradias desse tipo. Estima-se que em 2009, 3,5 milhões de brasileiros, segundo os dados da Organização Mundial de Saúde(OMS) tenham sido contaminados pelo Barbeiro(nome popular do inseto causador da DOENÇA DE CHAGAS).
Em Pindoretama na sede do município a poucos metros da Praça da Matriz, há uma comunidade onde várias das residências são de taipa. Vejam bem no centro de Pindoretama.
Poucos metros na frente há a vila do Seu Néo, onde as casas são da mesma estrutura. As ruas de areia, esburacadas.
Na rua enfrente ao gabinete da Prefeita municipal além de ser uma via sem nenhuma estrutura urbana, pois falta ali calcamentos, saneamento básico(EM TODO MUNICÍPIO) e também há várias casas de taipa. E é só a prefeita abrir a janela e olhar que verá a falta de ação do governo em resolver o problema, que é grave, pois há falta políticas públicas voltadas para as pessoas que mais precisam. Moradia é um preceito constitucional. Pindoretama praticamente nasceu junto com a constituição e o município ainda convive com mazelas como essas na sede do município, no centro da cidade. Por ai vejam como está os distritos. O que há muito são promessas dos políticos na época das campanhas e até agora as famílias se queixam do abandono do poder publico municipal em resolver esse problema prioritário que é a questão da moradia.
Gostaria muito que a gestão “NOVO TEMPO” realmente fizesse um TEMPO NOVO em Pindoretama. Embora as perspectivas para isso nós já saibamos sejam remotas.
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