Aquiraz.
Os professores deste Município prosseguem com o movimento grevista. Para dar maior ênfase à paralisação, foi realizada uma passeata pelas ruas da cidade, com concentração na Praça das Flores, onde está localizada a Secretaria de Educação e o gabinete do prefeito, Edson Sá.Cerca de 150 professores encontravam-se reunidos com um único objetivo: garantir o reajuste salarial e incentivar a categoria a reivindicar os direitos de uma educação de qualidade em Aquiraz. De acordo com a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Aquiraz, Francisca Alexandre dos Santos, a principal reivindicação está relacionada ao índice de aumento salarial da categoria.
O valor proposto pela Prefeitura, com base em orientação do Ministério da Educação (MEC), é de 7,68%. Porém, os professores pedem um reajuste de 17,68%. Com base no primeiro índice, o salário dos professores, de acordo com o mínimo de 40 horas de trabalho por semana, passaria de R$ 965,00 para R$ 1.040,84. Entretanto, o valor pleiteado pela categoria chega a um aumento de R$ 172,34, passando o salário para R$ 1.137,34.De acordo com Francisca, o número de escolas atingidas pela greve, totalizando 40 estabelecimentos de ensino, é elevado porque muitos professores são lotados em dois ou três instituições e, com a adesão ao movimento, as aulas são paralisadas como um efeito dominó. "Tivemos representação de 40 escolas e a adesão da greve é geral. Iremos continuar com a nossa manifestação", diz.
A presidente do Sindicato ainda explicou que o prefeito do Município, Edson Sá, "não se mostrou interessado" em dialogar com a categoria, mantendo o índice de 7,68%. "O prefeito ainda comentou que, caso os professores não estivessem gostando, poderiam sair do Município", afirmou a presidente. A informação é confirmada pela professora Vanúsia Mendonça. Ela conta que a reivindicação é importante por se tratar de uma questão para buscar melhorias para os profissionais e, consequentemente, para a educação de Aquiraz.
"Queremos também o vale-alimentação", disse.Sem negociaçãoO prefeito de Aquiraz, Edson Sá, disse que "não tem nada a atender aos professores". Completou, informando que o aumento é o valor proposto pelo MEC e Advocacia Geral da União (AGU). "Será concedido ainda de forma retroativa, desde janeiro de 2010", explicou."Os professores foram atendidos com o Plano de Cargos e Carreiras (PCC). Já investimos 67,8% com o magistério, um valor acima do que é permitido", diz. Sobre os vales-transportes, Edson Sá salientou que muitos professores recebem mais de R$ 600,00 com o benefício no Município.Ele disse que entrará com pedido na Justiça para acabar com a greve, por julgar "ser ilegal". Mesmo assim, a presidente do Sindicato declarou que a paralisação continuará. "Uma nova assembleia com a categoria decidirá sobre o plano de ação. Prevemos acampar na Secretaria de Educação".
IMPASSE"Tivemos representação de 40 escolas e acreditamos que a adesão é geral"Francisca Alexandre Da silvaPresidente do Sindicato
"Não tenho nada a atender aos professores. E a greve é considerada ilegal"Edson SáPrefeito de Aquiraz
MAIS INFORMAÇÕES: Secretaria de Educação(85) 3361.1826Sindicato dos Servidores Públicos de Aquiraz - (85) 8714.9723
Fonte: Jornal Diário do Nordeste.
O ano começou com essa perspicácia de greve e paralisações, já houve em Ubajara em Janeiro, agora em Aquiraz, ha rumores em outros municípios da RMF. E tudo está liga como sempre aos baixos valores pagos aos professores e valorização dos docentes. Parabéns à presidente do sindicato dos Servidores Públicos de Aquiraz que juntamente com os professores está conduzindo as negociações.
Aqui em Pindoretama as negociações salariais ainda não começaram, entretanto o sindicato dos servidores Públicos, que tem a frente a Presidente Edilene, já convocou e realizou assembléia ordinária dia 29/03/2010 com presença mássica da categoria. É uma forma de se organizar e buscar melhorias para os servidores. a sociedade Pindoretamense apóia esse tipo de ação, haja visto tratar-se de reinvidicações justas.
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