Os trabalhos do grupo serão iniciados em 8 de novembro. Os membros são o vice-presidente eleito Michel Temer (PMDB), o presidente do PT, José Eduardo Dutra, e dois coordenadores da campanha de Dilma, José Eduardo Cardozo e Antonio Palocci, que exerceu a mesma função em 2002, na transição entre os governos Fernando Henrique Cardoso e Lula.
"A presidenta eleita Dilma Rousseff encaminhou ao presidente Lula em atendimento à legislação em vigor a relação de nomes que deverão integrar a equipe técnica de transição", disse a petista, em nota distribuída em frente à residência onde se encontra, em Brasília.
De acordo com Dutra, o trabalho da equipe será "eminentemente técnico" e poderá receber a presença de até 30 pessoas. "Não se trata de questão de formação de governo. Eu vou coordenar com os partidos, Palocci ficará com questões mais técnicas e o vice-presidente coordenará esse processo", disse o dirigente petista a jornalistas.
Questionado sobre se a presença de Temer nesse grupo buscaria minimizar o desconforto pela exclusão de peemedebistas nas reuniões com Dilma na segunda-feira (1), Dutra respondeu: "ele é vice-presidente do Brasil. Não o chamamos por nenhum desconforto, e não ouvi nenhuma reclamação".
O presidente do PT afirmou que vai conversar com partidos aliados, não apenas para a composição do ministério, mas também para compor o grupo de transição ampliado que começa a trabalhar em breve. O governo ainda não indicou quais os nomes que trabalharão junto à equipe de Dilma. O mais cotado para a tarefa é o do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo.
Dutra disse que irá se reunir na próxima semana - quando a presidente eleita estará fora do país - para escutar outros aliados que estiveram com Dilma na campanha, além de PT e membros do PTB.
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